“Crises revelam o caráter das lideranças. Mas também revelam o quanto o capital pode ser estratégico — ou apenas socorrista.”
No atual cenário de negócios, atravessado por juros altos, compressão de margens e aumento da inadimplência, falar de reestruturação empresarial é mais do que necessário — é urgente. Mas, para além da retórica, a prática mostra que poucas empresas conseguem atravessar um processo de recuperação judicial ou reorganização com inteligência financeira real.
É aí que entra o DIP Financing (Debtor-in-Possession) — um modelo consagrado nos Estados Unidos e na Europa, mas ainda pouco explorado no Brasil.
Segundo a McKinsey, o uso estratégico do DIP tem sido um divisor de águas: empresas que acessam esse tipo de capital com governança conseguem preservar até 35% a mais de valor pós-reestruturação do que aquelas que dependem exclusivamente de medidas internas e redução de custos.
O DIP é mais do que dinheiro novo. Ele exige disciplina, transparência e execução. É uma aliança entre credor e devedor em busca de uma tese comum de reviravolta — com upside claro e riscos mapeados.
A provocação é direta:
Quantas empresas brasileiras quebram não por falta de capital, mas por falta de estratégia ao captar?
Na Persa Investments, acreditamos que o capital certo, na hora certa, pode salvar empresas. Mas mais do que isso: pode criar líderes de mercado.